domingo, 8 de agosto de 2010

Blackberry e a Venezuela



Temos vindo a ouvir ou ler notícias sobre a proibição de determinados serviços suportados pelos terminais Blackberry. O que talvez muita gente não saiba por cá é que estes aparelhos são utilizados de forma massiva para ludibriar o governo venezuelano criando sistemas de comunicações que permitem escapar a todas as formas de controlo actuando no mesmo sentido no qual actuavam alguns orgãos de comunicação social. Um sentido de ilegalidade e de subversão clara. Contudo, e devido ao sistema destes dispositivos, é praticamente impossível desencriptar as comunicações dedicadas entre Blackberry. Daí a enorme popularidade destes aparelhos sobretudo junto de alguma da comunidade portuguesa instalada na venezuela, claramente anti-chavista e que pretende juntar-se às forças que pretendem derrubar o sistema em marcha naquele país. Não será de ter em consideração o cancelamento do funcionameno dos serviços dedicados destes dispositivos da canadiana Research in Motion? Não se trata de um problema dos equipamentos que estão extremamente bem concebidos tendo-se tornado nos sistemas de escritório móvel mais conhecidos como smartphones, mais populares do mercado. trata-se da forma perigosa como podem ser utilizadas algumas das suas funções. Alguns países optaram já por cancelar alguns desses serviços.

sábado, 7 de agosto de 2010

Ironias

Duas das principais marcas de automóveis de luxo encontram-se neste momento nas mãos de companhias de origem asiática. A Jaguar nas mãos da TATA Motors da Índia (comprada por 1,7 mil milhões de euros)e a Volvo nas mãos da também pouco famosa Geely da República Popular da China (negócio consumado por 1, 14 mil milhões de euros). Estamos perante um fenómeno curioso uma vez que os países ocidentais se vão desfazendo de símbolos que são sinónimos de mercados de luxo para empresas de mercados emergentes. Parece assim, que o nosso jet set está condenado a conduzir carros indianos ou chineses, enquanto o privilegiado povo conduz veículos franceses, alemães e italianos. No mínimo algo irónico...