É frequente pesquisarmos por estudos nas mais diversas matérias na internet. Curiosamente só há muito pouco tempo começámos a ver disponibilizados, ainda que de uma forma muito tímida, trabalhos de portugueses. Quase todas as matérias são quase que inundadas com trabalhos, por exemplo, de nacionalidade brasileira. E isto revela aquilo que se passa desde tenra idade nos bancos das escolas. A cultura da competição que se desenvolveu sobretudo depois do enorme falhanço geracional do pós-25 de Abril, trouxe-nos a uma cultura mesquinha da reserva do saber enquanto factor ou arma de competição defensiva ou mesmo agressiva. Faz parte da essência da própria sociedade tal como está concebida essa centralização numm esforço individual negativo e competitivo anulando desde sempre o espírito de colectivo e de cooperação.
Na prática isso traduz-se numa didficuldade enorme em conseguirmos textos sérios sobre os mais diversos temas, pior ainda tratando-se de textos científicos que tenhamm origem nas nossas Universidades. E isso sucede fundamentalmente por duas coisas. A preguiça mental que resulta no simples colar e cortar de textos disponibilizados sem a necessária aferição da validade científica ouda sua autenticidade. Ou por outro lado a falta de vontade de partilhar conhecimento por potencial ameaça. Qualquer uma das duas é a tradução prática da tacanhez de espírito dos portugueses.
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