Na nossa cultura organizacional actual, um comportamento adorado e incentivado é o dos cães de fila, dos lambe-botas e beija-luvas, de todos aqueles que são por si mesmos produtos e vítimas de uma sociedade competitiva e não cooperante. Os que tudo fazem ou dizem para cair nas boas graças das chefias.
Estamos a parir uma nova sociedade de bufos que se alimentam da crise, que se comportam como accionistas ou mandatários dos mesmos quando não passam de assalariados descartáveis e geram climas de mal-estar permanente. Delatores, parasitas, porcos e traidores da sua própria classe para saltarem para o patamar seguinte na cadeia do trabalho assalariado.
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