segunda-feira, 28 de março de 2011

Sindicatos e precários

Os sindicatos não representam nem pretendem representar os trabalhadores precários com falsos recibos verdes. Assim sendo, deveriam centrar-se na obtenção de uma forma especial de organizar estes trabalhadores e sobretudo de os proteger, como fazem e muito bem, com os trabalhadores por conta de outrem. Cabe aos sindicatos virem ao encontro de uma necessidade real de trabalhadores que, para além de o serem, ainda o são de forma muitas vezes fraudulenta. Leva a crer que os próprios sindicatos consideram estes trabalhadores, à semelhança das elaboradas estatísticas nacionais, não como trabalhadores mas antes como empresários que não são.

Realmente neste campo há que fazer um trabalho imenso dentro das centrais sindicais de intenso combate a estas situações precárias, mas também de uma enorme protecção aos trabalhadores envolvidos, ainda que não sindicalizados. Outras formas de organização têm de ser encontradas. A solidariedade e a luta nascem precisamente neste tipo de atitudes e não no abandono.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Godspeed You! black Empreror

Poucos conhecem, infelizmente, das bandas mais originais e mais brilhantes bandas da actualidade. Pode requerer alguma elasticidade auditiva mas merece bem a pena. Godspeed You! black Empreror - Sleep




Godspeed You! black Empreror - Blaise Bailey Finnegan III [1 of 2]

terça-feira, 22 de março de 2011

Mais papistas que o Papa II

Na nossa cultura organizacional actual, um comportamento adorado e incentivado é o dos cães de fila, dos lambe-botas e beija-luvas, de todos aqueles que são por si mesmos produtos e vítimas de uma sociedade competitiva e não cooperante. Os que tudo fazem ou dizem para cair nas boas graças das chefias.

Estamos a parir uma nova sociedade de bufos que se alimentam da crise, que se comportam como accionistas ou mandatários dos mesmos quando não passam de assalariados descartáveis e geram climas de mal-estar permanente. Delatores, parasitas, porcos e traidores da sua própria classe para saltarem para o patamar seguinte na cadeia do trabalho assalariado.

Mais papistas que o Papa I

Há por aí quem, no meio académico ou nas organizações, seja mais papista que o Papa e queira fazer transparecer como verdade aquilo que não passam de bodes expiatórios para as consequências da crise. Não tenhamos ilusões. Tudo isto se prepara para um único rumo, aquele que nos conduz a novas formas de escravatura quando nos roubam a cada passo todas as ferramentas para tomarmos nas mãos o poder de transformar.

É inadmissível que as academias preparem as pessoas numa óptica de pensamento único quando deveriam ser pólos ou fóruns de discussão aberta e clara do temas mais graves que se colocam à nossa sociedade actual. Mais do que uma demissão, há uma tendência premeditada e construída intencionalmente no sentido de alinhar o ensino com a forma actual de organização social que se provou desastrosa e mesmo anti-social. Querer compactuar no ensino e nas organizações com as desculpas que nos servem os incapazes que nos governam é o mesmo que assumirmos que preparamos as próximas gerações para o seu suicídio intelectual e moral. Assumir que estratégias empresariais são mais importantes que realidades sociais é absorver a ideia que as organizações são entidades supra-humanas quando elas existem porque a sociedade permite a sua existência compensando-as com a possibilidade de uns poucos enriquecerem às custas do trabalho de uma vasta maioria. Sociedade essa que nem sequer se preocupa com mecanismos de reequilíbrio a curto ou médio prazo ou com a constitucional e justa distribuição da riqueza. Depois querem despedir. E querem esmagar mais ainda salários. E enquanto isso determinados sectores florescem às custas do culto da suposta crise que se manifesta apenas para alguns. As academias e as organizações trabalham neste momento para um fim comum, por muito estranho que isso possa parecer, e esse fim é a continuidade de um sistema agonizante e podre, social e moralmente falando. Quando nesta altura deveríamos estar nos caminhos alternativos. É necessário chegarmos ao mesmo ponto a que chegou a Islândia?

segunda-feira, 14 de março de 2011

sábado, 12 de março de 2011

À espera de evoluções no mundo...

...vou ouvindo como música de fundo.



RAMMSTEIN - ENGEL

segunda-feira, 7 de março de 2011

Sem palavras...

É bom que se entenda o que realmente significam as coisas e as pessoas. Não vale a pena comer toda a merda que nos querem colocar no prato. vivemos numa era de informação contaminada. em nome de alguma lucidez fica a foto, talvez polémica 8mas pouco me interessa isso) da figura do momento, e não certamente pelas razões que chovem por aí nos órgãos de comunicação.