Vale a pena ler esta pequena pérola sobre um colóquio denominado "O PREC visto da América", organizado pela Fundação Mário Soares.
Carlos Brito prestou-se ao triste papel de responsabilizar os EUA pela derrota do PREC numa sala cheia de pessoas que ajudaram a que isso mesmo sucedesse e numa sessão de lavagem histórica negam que tenha havido qualquer intervenção.
E o texto termina com esta anedota: "O autor de "Portugal Classificado - Documentos Secretos Norte-Americanos 1974-1975", cuja pesquisa durou sete anos, considerou "arrepiante quão perto" o País esteve do "abismo", no período revolucionário, ao ponto de os Estados Unidos quererem, em Setembro de 1975, distribuir armas ao PS, o que foi "travado" pelo então secretário de Estado Henry Kissinger."
Alguém no seu prefeito juízo acredita que o Henry Kissinger, esse estratega de incontáveis manobras que provocaram muitos milhares de mortos por esse mundo (veja-se o caso do aval dado aos indonésios para a invasão de Timor Leste) tivesse sido o misericordioso travão ao banho de sangue em Portugal?
Assim se percebe qual o real papel da Fundação Mário Soares na sociedade actual portuguesa.
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