domingo, 14 de junho de 2009

A abjecta traição da China

No que diz respeito à vergonhosa resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas contra a R.P.D. da Coreia, a R.P. da China adoptou uma postura de traição e de comunhão de valores intoleráveis com os restantes membros desse organismo, quer os permanentes quer os não permanentes.

A Coreia nunca promoveu qualquer tipo de agressão externa ao contrário de TODOS os países que aprovaram esta resolução pelo que não existem, de facto, argumentos para que este país não possa desenvolver uma programa nuclear para sua defesa à semelhança dos que têm estes países que se atrevem agora a julgar a RPD da Coreia.

A China, país onde milhares de coreanos revolucionários perderam a vida na guerra contra a ocupação japonesa, atribui agora aos seus velhos aliados um papel de monstros que apenas é compreensível se olharmos para a China como grande potência mundial dependente do consumo do ocidente. Grande potencia que se baseia hoje numa forma própria de autoritarismo neoliberal paradoxalmente liderada por um partido designado por Comunista" mas de onde os princípios básicos de uma ideário socialista foram eliminados.

A quem mete medo o nacionalismo JUCHE da RPD da Coreia? Claro que o grande império nunca poderá admitir que um país fora da sua esfera de influencia e que sempre foi humilhado na sua história pelos grandes impérios (Japão e EUA) possa ser uma potencia nuclear. Chegam a considerá-los loucos. No entanto o Paquistão é uma potência nuclear, assim como a Índia e Israel. O Paquistão, imaginem o quão estável está um arsenal nuclear num ninho de ratos como o Paquistão! Mas à RPD da Coreia são negados todos os direitos a uma defesa equitativa, que responda na mesma força da ofensiva. A quem interessa que não exista uma guerra fria equilibradora de potências?

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