Mesmo partindo esta ideia da direita política há muito que tenho vindo a escrever sobre este tema. portanto só fica bem juntar a minha voz a algumas que apareceram a pretender alterar a forma como é processado o pagamento do IVA.
A questão é simples. Presume o estado que a uma factura corresponde um pagamento e perante isto exige que ao fecho do mês ou do trimestre (consoante o tipo de regime escolhido) a empresa tenha de liquidar o IVA constante nas facturas emitidas. Acontece que os pagamentos podem se rmuito posteriores (ou mesmo até nem serem efectuados) à data da emissão da factura. Tal como já sucede em alguns países a melhor solução para melhorar a liquidez das pequenas e das médias empresas (as mais afectadas pelo problema) será justamente a cobrança do IVA pelo recebimento e não pela facturação tornando o recibo e não a factura no documento central do negócio em causa.
Não se trata de uma questão ideológica mas de uma contradição contabilistica. No entanto é preciso termos em atenção o facto de que o princípio gerador da falta de liquidez das empresas é justamente o terrível hábito português dos pagamentos a perder de vista mantidos pela grande maioria dos empresários portugueses.
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