Passou no noticiário de vários canais mais um caso insólito de estupidez extorsionária por parte dos serviços de finanças, desta vez a um cidadão deficiente desde 1982 (ou cuja certidão inicial remonta a esta data). Contudo, na primeira vez que este cidadão apresenta a sua declaração por via electrónica no ano 2000 fá-lo com um erro não tendo colocado a sua situação de deficiente. O serviço de finanças, que tinha já na sua posse o documento que fazia prova da situação do contribuinte presumiu que este ficara miraculosamente são durante o ano 2000 tendo voltado à situação anterior de incapacidade de cerca de 90% logo no ano seguinte.
Sucede que este cidadão contribuinte é advogado de profissão mas apenas viu uma resposta para o seu caso recorrendo aos canais televisivos. É que neste momento, e em consequência da estupidez dos serviços e dos funcionários que lidaram com o processo foram-lhe penhorados bens por uma dívida que, obviamente, não existe. De acordo com o noticiário os serviços de finanças prontificaram-se a anular a dívida. No entanto fica aqui a questão de sabermos quantos cidadãos não estão neste momento a ser vítimas destes ou de piores abusos por parte da mais parasitária instituição do nosso estado capitalista, a DGCI.
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