Eis que surgem as primeiras notícias de iniciativas do novo presidente cubano. Claro que Cuba está necessitada de um grande consenso na América Latina por forma a conseguirem livrar-se do pesado bloqueio de décadas. Sendo assim o presidente Raúl Castro decide encontrar-se com o representante... do Vaticano.
Claro que o Vaticano está permanentemente em manobras diplomáticas. Até se falou da possibilidade da visita de Bento XVI à ilha. Será que Fidel é que está doente mas Raúl é que se encontra senil? Para que raio querem eles a visita do líder da instituição que mais apoiou as mais violentas ditaduras da América Latina plantadas pelos Estados Unidos? É sabido que a mioria dos cubanos são católicos mas isso não me parece uma justificação a não ser que, tal como os próprios Estados Unidos, o Vaticano ainda tenha esperança em que Cuba venha a ser aquilo que nunca foi com Fidel, um país seguidor dos mais importantes princípios cristãos, como o Chilie de Pinochet. Porque é certo que se em vez de Fidel, Cuba tivesse tido um Pinochet não teriam havido bloqueios mas antes ajudas.
Como costumo dizer, quem viver verá o que daqui vai sair...
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