sábado, 23 de fevereiro de 2008

Que outro caminho?

O processo revolucionário em Cuba parece estar de pedra e cal. Fidel Castro, mesmo havendo sido eleito deputado nas últimas eleições, renunciou a uma nova possível nomeação para a presidência do Conselho de Ministros e para a posição de Commandante em Chefe das forças militares. É uma decisão esperada e preparada para que não aconteça em Cuba o mesmo que aconteceu à URSS de Gorbachov.

O mais estranho é que, merecendo a revolução cubana uma atenção especial por todas as esquerdas e mesmo por todas as direitas, haja hoje uma expectativa de que algo pode vir a acontecer ali que pode mudar radicalmente a face política do regime. A essa ideia respondem de Miami com aplausos. Dali espera-se não só a morte física de Fidel como a morte do regime cubano. Dai e de muitos outros lados, icluindo de alguns pouco esperados. Muitas esquerdas folclóricas esfregam as mãos de contentes. Esperam uma Cuba regressada à sua anterior posição de bordel e casino dos americanos para depois pregar por uma outra via de um socialismo que não conseguem defenir. As esquerdas socialistas sem socialismo alinham pela mesma bitola das direitas sem moral.

Sem comentários: