sábado, 23 de fevereiro de 2008

Terrorismo oficial de estado, ou porque não anda este país para a frente...

Sempre sonhei escrever um texto com um título comprido. Comprido e com uma verdade daquelas que magoam o nosso sentir mais profundo. Por muito anti-nacionalista que seja não consigo deixar de gostar deste país e de ter a noção de que vivemos numa situação insustentável. A incompetência dos nossos políticos desde a fundação da nação mas sobretudo desde o pós 25 de Abril tem sido desastrosa para o povo português.

Vários tentáculos do estado nasceram e desenvolveram-se para manter todo um rol de injustiças e de ridicularias e transformaram o saque desavergonhado e a pilhagem vil em letra de lei. As instituições do estado liberal dos parasitas que nos governam e bem melhor se governem são organizações de terrorismo de estado. Ladrões comuns protegidos pela lei e pelo vício de lei. É para eles necessário fazer hoje o que a igreja católica fazia há uns séculos atrás, chamar a si toda a propriedade. Pretendendo ser um estado liberal é um estado terrorista e saqueador para manter os cargos e as benesses às classes dirigentes. E saqueia através do público para beneficiar sempre o privado à boa moda do novo liberalismo. O mercado é que controla mas o dinheiro e os monopólios ajudados pelos amigos no poder é que controlam o mercado.

Pior que al-qaeda, que IRA ou ETA só mesmo a DGCI. O terrorismo de estado do mercado liberal e da injustiça fiscal em prol dos senhores do poder.

A cada português que esteja e condições de emigrar, que nunca envie um único cêntimo para esta centrifugadora de dinheiro comum. A cada trabalhador que lute constantemente para que não lhe seja furtada uma parcela substancial do valor do seu trabalo em favor, não de um estado social mas de uma sociedade mafiosa de estado que nos governa. A cada pequeno empresário, que por todos os meios contorne as regras e leis que fazem do fisco o maior usurpador dos seus bens. Que os rouba nos seus rendimentos pesoais, de negócio e de trabalho de cada um dos funcionários.

Derrotar esta máquina infernal é derrotar o estado ápodrecido deste país. Repito que não sou nacionalista. Pelo contrário sou um iberista e um europeísta convicto. Contudo é impossível ver o país onde nasci ser brutalizado por estes vandalos de gravata sem alguma revolta.

Lutar contra o terrorismo é eliminar estes senhores, se não com armas e revoluções porque passaram de moda, que seja nas urnas. O voto branco, o voto nulo e sobretudo o voto na oposição aos dois partidos do saque são fundamentais para fazer finalmente acordar este país do sono profundo em que mergulhou após o PREC.

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